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Bullying na Austrália - Garoto revida agressões

 
O estudante australiano de 13 anos, Richard Gale, diz que foi provocado primeiro pelo colega Casey Heynes, no episódio de bullying que foi filmado e postado na internet. O vídeo mostra Heynes, de 15 anos, recebendo socos de Richard que, em seguida, revida a provocação e atira o colega com toda a força ao chão. Richard teve ferimentos leves.

Esse vídeo demonstra várias faces do Bullying e como as pessoas reagem ao observar atos de agressões na escola. Ao assistir o vídeo fica claro como os colegas ficam parados ao ver Heynes ser agredido repetidamente pelo seu agressor, Richard Gale. E ainda, é possível ver que alguns colegas ficam incentivando a violência. 


A mãe de Richard, com medo de represálias por parte dos seus colegas de escola, pede desculpas pela atitude do filho e se diz chocada ao ver seu filho agredindo o colega e, principalmente, ao vê-lo ser arremessado ao chão. "Ele poderia ter ficado paraplégico", diz ela.

Esse vídeo reviveu o debate sobre situações de violência vividas por milhares de estudantes todos os dias nas instituições de ensino do Brasil, sejam elas públicas ou particulares. 

Estamos diante de um momento crítico no combate e prevenção ao bullying.

Uma Terra Sem Bullying é possível!

Alguns estudiosos gostam de dizer que é papel dos pais e da escola ajudar na formação destas crianças. Concordo com esta afirmação, porem é papel do Estado dar maior subsídios aos professores na árdua tarefa que lhes cabem num ambiente cada vez mais hostil. É papel do Estado a valorização do professor, não apenas no que diz respeito ao Piso  (que não é cumprido por nenhum Estado), mas na sua formação, na sua imagem diante da sociedade (desgastada nos últimos anos por "professores" políticos que não fizeram nada pela educação), na melhoria das escolas, e muito mais.

Há professores no Brasil que se dedicam a lutar contra atos de violência, e se preocupam em proporcionar a vivencia de princípios éticos, tais como respeito, diálogo, disciplina, autonomia, solidariedade, amizade, cooperação, honestidade, etc. Mas os desafios são grandes.diante da falta de estrutura e de apoio do Estado e principalmente de colegas de trabalho, que por motivações inexplicáveis, não apoiam ou dificultam o andamento do trabalho destes professores.
  
Veja o vídeo da entrevista de Casey (no final desta postagem)... O que ele fez está certo? Ele deveria ter recebido todos os socos e procurado um adulto? Deveria ter procurado um adulto quando começou as perseguições? Onde estavam os pais deste garoto que apanhou por todos estes anos? E onde estavam os pais do outro aluno que agredia seus colegas? 


São muitas as perguntas sobre este caso e as respostas são obtidas ao se interar do mesmo. Mas apenas responder sobre este evento não vai trazer soluções no combate ao bullying pois não há receita de bolo (como alguns autores brasileiros estão tentando vender)  no combate a este fenômeno. Cada escola proporciona situações diferentes de agressões. Somente com a união dos pais, da escola, dos alunos e, principalmente, do Estado, ainda omisso diante das consequências trágicas deste fenômeno, poderemos obter sucesso na luta por uma escola sem bullying, por uma Terra Sem Bullying.

Leis que não são colocadas em prática e/ou fiscalizadas não ajudam (exemplo a de Goiás link 1 link 2), e ainda podem prejudicar o trabalho de conscientização sobre atitudes de violência praticadas pelos estudantes. A banalização é só uma das consequências. Pense nisso!

Vídeo: Entrevista com Casey Heynes

Um comentário:

  1. Muito interessante este blog, porém, como professora, lido diretamente com a realidade escolar e, a meu ver, acho que mais importante que a valorização do professor (não que não seja importante), é a tranmissão de valores desde a educação infantil e o primeiro segmento, até o ensino médio e superior. Precisamos que nossas crianças entendam que só é possível aceitar o outro como ele é quando motivados pelos padrões morais e éticos: respeito, solidariedade e empatia. Só assim conseguiremos um mundo sem Bullying. Estamos juntos nessa luta!

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